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Calor aumenta risco de infarto, mas tomar sol da manhã pode reduzi-lo

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Do VivaBem

31/01/2018 12h22

Não é só de festa que o verão é feito. Desidratação, brotoejas na pele, candidíase e otites são apenas alguns dos problemas comuns nessa época do ano. Mas as altas temperaturas podem ser ainda mais perigosas. Quando os termômetros passam de 32°C, o risco de infarto também aumenta.

O calor deixa o sangue mais espesso, provocando um aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Isso, por sua vez, também eleva o risco de o indivíduo sofrer um infarto ou um derrame. Alguns testes em laboratório demonstraram que temperaturas elevadas (quando ela chega aos 42°C) podem, inclusive, aumentar o risco de morte precoce por doenças cardiovasculares.

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“À medida que o organismo se desidrata, ele fecha os vasos sanguíneos para manter a pressão arterial e aumentar os batimentos cardíacos para se sustentar”, explica Leopoldo Piegas, cardiologista e coordenador do Programa de Infarto Agudo do Miocárdio do Hcor. Segundo ele, pessoas obesas, diabéticas e portadoras de algum problema cardiovascular fazem parte do grupo de maior risco.

Tomar sol, no entanto, pode diminuir o risco de infarto

Mas além de ser o responsável pelo calorão dessa época do ano, o sol também poderia prevenir essas doenças. Ficou confuso? Nós explicamos: um novo estudo realizado pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, mostrou que a vitamina D3 --produzida pelo corpo quando a pele é exposta ao sol-- diminui o risco de ataque cardíaco.

Sol; vitamina D - iStock - iStock
A vitamina D precisa da exposição da pele ao sol para ser sintetizada. Porém, isso não é recomendado por especialistas, pois pode trazer problemas como câncer de pele. O ideal é o sol da manhã e do fim de tarde ou o consumo de alimentos ricos no composto
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“Geralmente, a vitamina D3 é associada aos ossos. Entretanto, nos últimos anos, cientistas perceberam que muitos dos pacientes que tiveram um infarto também têm deficiência dessa vitamina. Isso não significa que a deficiência causou o ataque cardíaco, mas que ela aumentou o risco de infarto”, explicou Tadeusz Malinski, um dos autores do estudo.

De acordo com os pesquisadores, a vitamina D3 ainda pode restaurar os danos do sistema cardiovascular causados por diversas doenças como hipertensão, diabetes e arteriosclerose. Mas nada de tomar banho de sol do meio-dia. O ideal é evitar os horários de sol a pino e, claro, consumir alimentos ricos nesse composto, como salmão, atum, leite e derivados, ovo e shitake.

Além de evitar a deficiência de vitamina D, de acordo com o cardiologista Leopoldo Piegas, a orientação nesses dias quentes é se manter hidratado e fazer refeições leves, que exijam menos esforço do organismo durante a digestão.

“É preciso ter cautela com as comidas típicas do período de férias na praia, principalmente aquelas com alto teor de colesterol, além de evitar o excesso de bebidas alcoólicas, que também agem como vasodilatadoras”, recomenda.

Fique atento aos sinais que podem indicar um infarto ou AVC nestes dias de muito calor:

  • Dor no peito que pode irradiar para o braço, costas ou para o queixo;
  • Sensação estranha na garganta;
  • Tontura ou dor de cabeça inesperada e inexplicada;
  • Batimento cardíaco acelerado.

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