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Pomada hormonal promete ser novo anticoncepcional masculino

Getty Images
Imagem: Getty Images

Do VivaBem, em São Paulo

21/12/2017 11h30

Pílulas, DIU, anel vaginal... Quando o assunto é método contraceptivo, a maior parte deles fica restrito às mulheres. No entanto, um gel destinado ao público masculino promete ser uma nova opção para evitar uma gravidez.

Além de não ser um método invasivo, o gel hormonal reduz a contagem de espermas quando é aplicado à pele. Os pesquisadores do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano vão iniciar os testes clínicos do produto, que está há anos em desenvolvimento.

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Em 2012, a equipe realizou um teste com uma combinação de dois géis que diminuíram a contagem de espermatozoides no sêmen para menos de 1 milhão por mililitro. Para se ter uma ideia, a contagem normal de um homem fértil é de 15 a 200 milhões de espermas por mililitro.

Esses dois produtos tinham que ser aplicados em duas partes diferentes do corpo. Isso fez com que os pesquisadores resolvessem combinar tudo em uma única fórmula para facilitar a aplicação.

O gel é uma combinação de versões sintéticas dos hormônios progesterona e testosterona. O análogo de progesterona, chamado nestorone, compete com os níveis de testosterona do organismo, reduzindo-os nos testículos o suficiente para evitar o aparecimento de esperma maduro. O aumento adicional da testosterona ajuda a manter os hormônios equilibrados no corpo.

Ao esfregar metade de uma colher de chá de gel todos os dias em uma parte do corpo, como o braço ou os ombros, os níveis de esperma ficam reduzidos.

O próximo estudo será realizado com voluntários dos EUA, Chile, Europa e Quênia. Eles deverão aplicar o gel durante quatro meses, sendo que o nível de esperma será monitorado.

Depois, os casais deverão dispensar os métodos contraceptivos tradicionais e manter apenas o gel.

"Estou muito confiante de que, se os homens colocarem o gel todos os dias e aplicá-lo corretamente, será eficaz", afirmou Stephanie Page, uma das pesquisadoras do estudo e professora de medicina da Universidade de Washington.

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