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Cuidar da mente para uma vida mais harmônica


Como superar um "pé na bunda"? Estas 4 dicas ajudarão a sair da fossa

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Imagem: Arte UOL

Do VivaBem

21/02/2018 07h51

Terminar um relacionamento nunca é fácil, mas levar um fora pode ser devastador. No entanto, apesar de parecer que a dor nunca vai passar e que esse pode ser o fim dos tempos, acredite, as coisas (um dia) voltam ao normal.

Mas também não vamos fingir que é fácil. O momento não é nada confortável e você ainda pode passar dias ou meses sofrendo.

A boa notícia é que existem coisas que você pode fazer nesse meio tempo para se sentir melhor e sair o mais rápido possível do fundo do poço. Para ajudá-lo, o VivaBem pediu a algumas especialistas sugerirem dicas para você dar a volta por cima e superar de vez esse "pé na bunda".

Fontes: Cristiane M. Maluf Martin, psicanalista, psicóloga clínica e terapeuta de casais; Marcia Dolores, psicóloga e diretora do Instituto de Thalentos; Rita Calegari, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Dicas para superar um pé na bunda

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    Dois meses é o limite para a fossa

    Saber que o outro "não te quer mais" é um golpe imenso na autoestima e requer maturidade, humildade, autocrítica, empatia e, especialmente, compreensão de que o outro não é obrigado a ficar em uma relação só porque você quer. Com a estremecida na autoestima, vem o isolamento, os questionamentos, a insegurança e, se isso perdura por um tempo, a pessoa pode até entrar em depressão. Com limite, a dor do término é necessária ser curtida. Até um ou dois meses, é normal, mas se a pessoa continuar sofrendo muito após esse tempo (não parando de pensar no ex, tentando reconciliação ou fuçando as redes sociais), é bom procurar ajuda psicoterapêutica. O profissional lhe ajudará a se resgatar e se encontrar, melhorando sua autoestima.

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    Seja o seu maior amor

    Por mais que esteja em um relacionamento, você, como indivíduo, deve continuar sendo responsável por sua felicidade. Nenhum homem ou mulher pode ter essa responsabilidade. Lembre-se sempre que a sua primeira grande paixão tem que ser por você mesmo. Tire um tempo para você, faça um curso, pratique atividades físicas, leia um livro, saia com seus amigos. Preencha o tempo com algo que você goste e se coloque em primeiro lugar na fila.

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    Aprenda com o término

    Ficar sensível a um término de relacionamento é natural; parar a vida ou comprometer outros setores da vida é imaturidade. A vida é feita de ciclos --inclusive, o fim de uma relação. Encare esse momento como uma nova possibilidade de evolução, compreensão, aprimoramento e libertação. Dar novos significados à experiência de impotência pode ajudar muito. Pense qual foi a sua responsabilidade no término, afinal uma relação é construída por duas pessoas e aprenda com os seus erros --mas não leve a culpa toda para você, combinado?

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    Cuidado ao falar com o ex

    Não há nada de errado em manter contato com ex-parceiro; a motivação para tal é que deve ser avaliada. Cuidado para não ter dó do outro ou alimentar uma esperança de retorno com essa aproximação. Dó não é amor e não é generoso. Às vezes, um "não" verdadeiro é muito mais digno e respeitoso do que um "quem sabe" ou "talvez" mentiroso. Se for para falar das amarguras ou do quanto foi bom e nunca mais será, nem cogite mandar mensagem. Mantenha o foco no seu bem-estar e respeite o desejo do outro.